Para diversas pessoas, a oxigenoterapia ainda soa como novidade, embora não seja um tratamento tão recente. Utilizar este recurso beneficia a saúde em vários aspectos, contando com a cura de doenças que afetam o sono. Nesse artigo, definiremos o que é a oxigenoterapia, quais são as vantagens oferecidas por ela, quem necessita usá-la e uma série de informações que valem a pena serem conferidas. Boa leitura!
A oxigenoterapia é um tratamento cuja função é fornecer oxigênio, sendo um grande auxílio às pessoas que portam transtornos respiratórios e são incapazes de obter a quantidade necessária de oxigênio. Ao fazer uso desse método, os pacientes percebem um aumento no nível de energia, mais qualidade no sono, eficácia no metabolismo e fortalecimento muscular.
As pessoas que necessitam fazer uso desse método medicinal são aquelas que possuem os seguintes transtornos:
Analisando separadamente a urgência de cada paciente, a oxigenoterapia varia seu tempo de uso. Há aqueles pacientes que passam pelo tratamento com frequência, outros temporariamente ou apenas em certos momentos. O local para realizar a oxigenoterapia pode mudar, sendo feita ora no consultório médico, ora em casa.
Determinados exames seriam necessários antes de recorrermos à terapia apresentada aqui. Um deles analisaria a quantidade de oxigênio no sangue arterial. Outro, mais prático, seria realizado a partir de um oxímetro de pulso, o que dispensaria qualquer amostra sanguínea. Caso você passe por um desses exames e isso evidencie sinais de baixa oxigenação, é possível que a oxigenoterapia lhe seja fundamental.
Dados informam que o nível normal de oxigênio no sangue arterial está entre 75 e 100mmHg (milímetro de mercúrio). Se a taxa de oxigênio estiver em 60mmHg ou menos, recomenda-se o uso de suplementos que aumentem a quantidade de oxigênio. Entretanto, o nível de oxigênio não deve ultrapassar 110mmHg, pois obter oxigênio em demasia também pode colocar a saúde em rico, visto que existe a possibilidade de destruir as células pulmonares.
Quando não alcançamos a quantidade necessária de oxigênio, estamos sujeitos aos seguintes sintomas:
Uma infinidade de distúrbios - junto àqueles mencionados acima - não resiste à reação benéfica da oxigenoterapia. Usando-a como um tratamento regular, você se tornará uma pessoa mais ativa e ágil. Assim, você não terá apenas pulmões revigorados, mas também uma vida com maior qualidade e longevidade.
A oxigenoterapia também pode ajudar crianças que nascem com problemas pulmonares crônicos. Aliás, durante o crescimento, elas poderão se desenvolver melhor.
O referido tratamento se mostra eficaz contra dores de cabeça (causadas por falta de oxigenação) ou mudanças de comportamento. Esta terapia também funciona contra esses indesejáveis sintomas:
Em geral, pessoas que têm problemas respiratórios buscam dar um jeitinho para dormirem melhor. Por exemplo: elas costumam se apoiar em almofadas a fim de facilitar a respiração, o que pode ser algo perigoso. A oxigenoterapia oferecem benefícios (citados no início do tópico no3) e isso acaba sendo refletido positivamente no sono. Contudo, a oxigenoterapia é um tratamento para as pessoas que sofrem de doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC). Pacientes que sofrem com essa doença necessitam receber a oxigenoterapia durante, pelo menos, 15 horas diárias.
Esse tópico requer a máxima atenção dos pacientes ou das pessoas que desejam adotar a terapia com oxigênio. Você, estimado leitor, não deve se esquecer dos seguintes pontos:
Caso você necessite optar por esse tratamento, seu médico, em primeiro lugar, irá lhe prescrever uma receita, indicando como e com qual frequência a medicação deve ser usada. É fundamental que você siga as exigências feitas pelo acompanhamento médico, e isso incluirá o fluxo ou a quantidade necessária de oxigênio por minuto. Ter disciplina é a chave para alcançar o êxito na luta contra diversas doenças.
Ainda sobre utilizar o oxigênio: você poderá necessitá-lo apenas em certos momentos, como ao realizar uma atividade física ou durante o sono. No entanto, outras pessoas precisam de oxigênio extra constantemente, motivo pelo qual lhes é indispensável tanques de oxigênio pequenos e portáteis, facilitando seu deslocamento dentro ou fora de casa. Permanecer enclausurado por haver limitações colocaria em jogo a autoestima do paciente.
O oxigênio líquido possui um teor com maior concentração. Desse modo, mais oxigênio pode ser armazenado em um tanque menor, que também oferece portabilidade e é recarregável. Trata-se de uma opção indicada para pessoas que levam uma vida agitada. Atenção! O oxigênio líquido evapore com facilidade ao ser utilizado incorretamente.
Quem faz uso dessa terapia, recebe oxigênio puro em um cômodo especial ou em uma câmara pressurizada. Em detalhes, especificamente nas câmaras hiperbáricas, a pressão de ar é aumentada três ou quatro vezes em comparação ao nível normal e, em consequência, há maior presença de oxigênio no corpo do paciente.
A oxigenoterapia hiperbárica é diferente de outros tratamentos que utilizam oxigênio, sendo útil para tratar feridas, infecções graves ou até mesmo bolhas de ar nos vasos sanguíneos. Deve- se ter cuidado para que, ao passar por essa terapia, os níveis de oxigênio não sejam altos demais.
Esse método terapêutico está sujeito a adaptações, visto que o gás oxigênio, dentro de casa, pode ser armazenado em um concentrador maior e, fora de casa, conservado dentro de um tanque pequeno e portátil (ambos os aparelhos são apelidados de sistema de gás comprimido). É relevante salientar que os tanques pequenos devem ser usados com dispositivos de conservação, para que enfim o gás dure mais. Ao ser utilizado, o paciente não recebe o gás com frequência, mas sim, ao ritmo de um estímulo pulsátil.
Um concentrador retira oxigênio do ambiente, concentrando-o e eliminando outros gases que surgem de forma natural. Assim, ele se torna ideal para o consumo. Infelizmente, os concentradores de oxigênio não oferecem tanta mobilidade. Porém, os concentradores de oxigênio oferecem baixo custo e não precisam ser reabastecidos como os tanques mencionados acima. Boa notícia: o mercado também oferece concentradores portáteis, apesar de quase todos os concentradores ainda serem grandes em demasia, dificultando a locomoção dos pacientes.
A mecânica desse tratamento funciona a partir da distribuição de oxigênio, que é produzido por um tanque e, através de um tubo, chega até o paciente. Quem recorre a tal método, pode usar tubos nasais, máscara facial ou um tubo em contato direto com a traqueia.
O método mais comum oferece a utilização de um cano que passa pelas fossas nasais. Outros métodos que fornecem oxigênio incluem (1) máscaras de respiração, (2) incubadoras para recém-nascidos ou (3) pressão positiva contínua na via aérea.
Pessoas que sofrem com distúrbios respiratórios têm uma vida ativa e normal ao receber oxigênio extra. Isso também é válido para pessoas com problemas crônicos. Elas se sentem mais resistentes e com menos dificuldades ao respirar. Á medida que o paciente aprende a administrar bem os recursos oferecidos pela oxigenoterapia, há o surgimento de uma rotina comum e fácil de ser levada. É satisfatório saber que em certos casos a oxigenoterapia pode, sim, aumentar a expectativa de vida.
Artigo postado na categoria: Notícias & Estudos em 16/08/2018
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