Cada óleo essencial é uma fonte que concede poderosos benefícios ao corpo e à mente. Mas hoje não falaremos destes pequenos tesouros da aromaterapia. Os próximos parágrafos formam um guia completo, que trata exclusivamente dos difusores de óleos essenciais. Confira-o e aprenda como usá-los com segurança, quais difusores estão disponíveis no mercado, como limpá-los de modo adequado etc.
Boa leitura!
O difusor é, em resumo, um dispositivo projetado para receber óleo essencial. Assim, acontece o processo de diluição, uma vez que as moléculas do óleo são fragmentadas e espalhadas no ar com uniformidade.
Difusores de óleos essenciais possibilitam uma utilização prática. Eles transformam positivamente diversos ambientes, facilitam a respiração e, por serem discretos, não rompem a harmonia de um ambiente decorado. Antes de comprá-los, busque conhecer bem cada opção disponível no mercado.
Especialistas [1] asseguram que difusores proporcionam um efeito “instantâneo”, afinal, óleos essenciais podem propagar um bem-estar imediato.
Lembremos, também, que cada óleo essencial tem suas particularidades. O óleo de lavanda, por exemplo, serve para estimular o sono. Já o de anis-estrelado pode diminuir os níveis de açúcar no sangue. Óleos essenciais e difusores, quando juntos, significam um encontro que exige responsabilidade desde as primeiras etapas da utilização.
Difusores se dividem em quatro principais opções. Tal variedade permite ao consumidor escolher aquele que esteja mais de acordo com suas exigências pessoais, o que pode incluir as limitações do espaço doméstico. Confira:
São difusores que funcionam graças à ação de ar pressurizado. Em detalhes: o óleo é puxado por um vácuo, entrando logo em contato com a superfície de um tubo, cuja função é projetar as moléculas do óleo que, por fim, formam no ar uma névoa fina e perfumada.
Algumas fontes [2] afirmam que este tipo de difusor libera o óleo conservando sua total pureza, pois o nebulizador separa os átomos que integram o óleo através da força, resultando em um jato concentrado e úmido (a grosso modo, podemos compará-lo a um frasco de perfume).
Suas peças não são feitas de plástico. Levando em conta o processo de decomposição, estes difusores não agridem o meio-ambiente.
Estes difusores também não necessitam de água nem de calor. Podemos considerá-los itens de baixa manutenção.
Desvantagens
Limpar este difusor pode exigir atenção especial. Evite usá-lo para difundir óleos considerados espessos, como o de sândalo e patchouli. Do contrário, sua limpeza exigiria cuidado redobrado. Se ainda assim você deseja inserir um deles em seu difusor, busque antes misturá-los com óleos mais finos!
Neste caso, as moléculas do óleo são quebradas e transformadas em íons negativos, quando em contato com as vibrações ultrassônicas, liberando uma névoa fina, misturada com vapor. Mas para que este processo aconteça, é fundamental diluir o óleo em água!
Pelo fato de seu processo de difusão não envolver calor, este difusor preserva a integridade benéfica do óleo quando dispersado no ar.
Podemos considerá-lo um difusor silencioso, uma excelente opção para ambientes de trabalho e estudo. É um produto que certamente agradará aos que valorizam o silêncio antes de dormir.
Os difusores apresentados neste subtópico podem funcionar como humidificadores. Portanto, é um utensílio válido aos usuários que desejam umidificar o ar, principalmente em estações frias (outono/inverno). Para que haja o processo de umidificação, acrescenta-se um pouco de água: soma que pode diminuir a potência do óleo. A adição de água é um hábito que sugerimos a quem prefere aromas menos fortes.
Tais difusores exigem limpeza, pois o óleo, ao passar pelas peças de plástico, pode ser corrosivo a ponto de acumular impurezas em suas peças.
Desvantagens
Embora não seja uma opinião unânime [3], acredita-se que difusores ultrassônicos podem falhar com frequência ou rapidamente apresentar problemas. Fique atento às instruções do fabricante ao comprar este difusor.
Pode-se dizer que o óleo é transformado em uma névoa que evapora no ar, devido ao trabalho de um pequeno ventilador. Ao ser disperso, o óleo perde parte de seu poder curativo.
Digamos ser um difusor ideal para as pessoas que buscam disfrutar de um efeito rápido, porém, ocasional.
Desvantagens
Difusores que abrigam ventiladores requerem absorventes de substituição, mas isto depende da marca e do modelo do difusor. Aliás, há difusores vaporizadores que são ruidosos. Estude com atenção o modelo que interessar a você!
Estes difusores não se apoiam em ventiladores ou afins, para transformar o óleo em névoa. Esta transformação se dá através do calor, que é proporcionado pela corrente elétrica. Neste processo, a composição do óleo pode sofrer alterações, ou seja, suas propriedades químicas podem apresentar alta ou baixa intensidade.
Em geral, na categoria de difusores que funcionam à base de calor, encontramos difusores de cerâmica (aqueles que abrigam uma vela em seu interior), difusores de calor elétrico (apresentados neste tópico) e anéis difusores (são difusores em forma de anel. Eles podem ser encaixados na lâmpada, que emite calor e provoca a difusão do óleo). Todos muito interessantes!
Difusores à base de calor têm, como suporte, uma pequena bandeja, onde o óleo é mantido próximo à fonte que emite calor.
Há outros difusores no mercado, é verdade, com recursos sofisticados; alguns emitem sons ou iluminação especial. Também é possível encontrar difusores com desligamento automático ou temporizador, ótima escolha para aqueles que desejam apreciar seu óleo favorito durante o sono, sem se preocupar com o desligamento do aparelho.
Desvantagens
No que tem a ver com a limpeza do aparelho, estes difusores apresentam uma higienização problemática após difundir óleos espessos. Mas, ao compará-los com nebulizadores e outros tipos de difusores, no geral sua limpeza pode ser menos complicada. Nota-se, também, que o álcool pode dissolver as impurezas do aparelho.
Cada difusor passará por um processo diferente de limpeza. Em princípio, não é necessário limpar o difusor todos as vezes em que ele for utilizado. Se você quiser realizar uma limpeza diária, feita com rapidez, também é permitido.
Antes de iniciar a limpeza, certifique-se de que tudo está devidamente desconectado. Em seguida, derrame nele um pouco de água e limpe-o com um pano úmido, utilizando sabão natural, por exemplo – acontece que alguns produtos de limpeza, considerados agressivos, podem danificar certos materiais.
Inserir água, com algumas gotas de vinagre, também pode realizar uma limpeza profunda. Executada a higienização, enxague-o bem e busque secá-lo por completo, combinado? São conselhos para sua segurança.
Para que você faça bom proveito de seu difusor, é necessário, em primeiro lugar, considerar uma série de fatores. São medidas e cuidados [4] que vão contribuir para sua total segurança.
Como sempre enfatizamos em nosso blog, óleos essenciais são líquidos de alta concentração e, antes de utilizá-los, considere os seguintes aspectos:
As particularidades de cada usuário também devem ser levadas em conta, como:
Sobre o processo de difusão:
Difusores vão além de uma única opção. Você mesmo conheceu, neste artigo, quatro itens que apresentam aspectos positivos e negativos. Sempre tenha consciência dos métodos que darão a você e à sua família segurança para um ótimo aproveitamento. Contudo, antes de difundir o óleo essencial de sua preferência, questione-se:
Qual método eu desejo usar?
O óleo precisa ser diluído?
O óleo aumenta a fotossensibilidade?
O óleo causa alguma interação clínica?
O óleo é seguro para bebês, crianças pequenas e animais de estimação?
O óleo é seguro para ingerir?
A maioria destas dúvidas nós esclarecemos em nosso blog. Ainda assim, caso não se dê por satisfeito, busque o auxílio de um profissional capacitado. Especialistas [5] também destacam que níveis baixos de difusão são recomendáveis por qualquer período de tempo.
Artigo postado na categoria: Aromaterapia em 26/05/2020
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