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Apneia do sono como uma desordem progressiva

Michael Breus, conhecido nos Estados Unidos como The Sleep Doctor (O Doutor do Sono) diz que a maioria dos casos de apneia obstrutiva do sono começa com o ronco e pioram com o tempo.

Nem todo mundo que tem apneia obstrutiva do sono ronca e nem todo mundo que ronca tem apneia, mas não há dúvida que as duas condições são indissociáveis. Michael Breus diz que 80% dos pacientes com apneia do sono começaram como roncadores. No restante dos casos, a causa é puramente anatômica, a mandíbula do paciente pode ser muito para frente ou o paciente pode ter amígdalas grandes demais por exemplo.

Infelizmente há pouca chance do paciente recém diagnosticado com apneia do sono chegar num ponto onde o problema não piora, em vez disso, os sintomas tendem a se agravar a medida que envelhecem.

"Uma vez que você é diagnosticado com um caso leve, você torna-se lentamente mais privado de sono" diz Michael Breus que continua, "seu corpo não consegue entrar no estágios mais profundos do sono e isso vai se tornando cada vez pior.".

O aumento da frequência da apneia do sono agrava mais ainda outras condições do paciente, promovendo por exemplo a obesidade. No seu livro 'The Sleep Doctor's Diet Plan: Lose Weight through Better Sleep' em português 'O plano de dieta do doutor do sono: Perca peso através de um sono melhor', Breus descreve a ligação entre a privação do sono e o ganho de peso em quatro etapas:

  1. Conforme o paciente se torna mais privado de sono, sua taxa metabólica começa a cair.
  2. O aumento da vigília leva a níveis elevados de cortisol.
  3. Isso leva ao aumento dos níveis de grelina, hormônio que nos diz para comer, e uma diminuição nos níveis de leptina, hormônio que nos diz que estamos cheios.
  4. Pacientes começam a ter um desejo maior por comidas com alto teor de gordura e carboidratos, o que eleva os níveis de serotonina.

Ao longo do caminho, os pacientes acabam se tornando mais propensos a desenvolver fibrilação atrial, uma forma comum de arritmia e hipertensão que não responde bem a medicações.

Profissionais de medicina do sono devem permanecer atentos após o diagnóstico inicial do paciente, diz Breus. Máquinas CPAP recentes automaticamente coletam dados como a frequência da apneia e enviam para o médico ou clínica que cuida do seu problema. Para pacientes com máquinas velhas ou apneia do sono leve (que muitas vezes podem ser tratada com aparelhos orais) devem fazer exames regulares para saber como anda o quadro geral.

A verdade é que a maioria das pessoas não sabem que tem apneia do sono, por isso, exames regulares e acompanhamento são uma obrigação para aperfeiçoar o tratamento adequado para a apneia do sono.

Fontes e referências:
http://dental.sleepreviewmag.com/2016/07/osa-progressive-disorder/

Artigo postado em 14/07/2016

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