Desde sempre faz parte de nosso trabalho informar e orientar cada leitor. Para isso, reservamos as próximas linhas a fim de explorar um assunto urgente. É a correlação entre o sono e a mal de Alzheimer. Diga-nos: alguma vez você já se questionou qual é o papel do sono por trás desta terrível doença? Nosso texto é um convite para que, juntos, possamos conhecer a resposta.
Boa leitura!
O mal de Alzheimer é uma doença que afeta o cérebro, agindo de maneira neurodegenerativa. Seu sintoma mais comum é a perda de memória e, infelizmente, podemos considerá-lo irreversível. Esta doença também afeta as funções motoras ou cognitivas, dificultando habilidades consideradas simples, como andar, engolir um alimento ou manter um diálogo. Assim, seu portador mostra-se dependente de outras pessoas para desempenhar tarefas pequenas e cotidianas.
É permitido afirmar que o mal de Alzheimer, a considerar inúmeras quadros de saúde que envolvem demência, está presente [1] em mais de 60% dos casos. Aliás, é uma margem que se aproxima dos 80%.
Até cabe-nos desmistificar algumas lendas. Por exemplo: o Alzheimer não é necessariamente uma condição natural relacionada ao envelhecimento. Nem toda pessoa acima dos 60 anos terá Alzheimer. Porém, existem homens e mulheres que, pouco antes de alcançarem a terceira idade, apresentam sintomas relacionados ao estágio inicial da própria doença: breves ausências de memória.
Outros dados [1] apontam que uma pessoa portadora de Alzheimer vive, em média, quatro ou oito anos após receber o diagnóstico, salvo exceções nas quais o paciente pode prolongar sua vida por mais 20 anos, o que depende de outros fatores.
O sintoma mais comum é não se recordar de informações que foram aprendidas recentemente, uma vez que a doença em questão manifesta seus primeiros sinais na parte cerebral responsável pela aprendizagem. Esta doença, que sempre age de maneira progressiva, desencadeia sintomas mais graves, a saber:
Na maior parte dos casos, as pessoas que sofrem de Alzheimer têm dificuldade para reconhecer os sinais da doença em si próprias. Os sintomas sempre acabam sendo percebidos por aqueles que mantêm um convívio mais próximo. “Sendo assim”, você se perguntará, “qual deve ser a primeira providência?” E a resposta é previsível: buscar a orientação de um médico com o máximo de antecedência.
É um fato inegável dizer que o sono de má qualidade pode desenvolver uma série de doenças. Dentre elas o Alzheimer serve de exemplo. Então, chamamos a atenção de nossos leitores para que entendam esta importante relação.
O problema está relacionado a um peptídeo chamado Beta-amilóide, que está presente no líquido que circula entre células cerebrais (melhor dito, os neurônios). Beta-amilóide em excesso faz mal ao cérebro. Conforme vão se acumulando, há o surgimento de placas que dificultam a comunicação neuronal.
Do contrário, o sono favorece a eliminação destas placas nocivas. Assim, a partir de uma visão objetiva, constatamos uma evidente ligação entre a qualidade do sono e a doença de Alzheimer.
Recentemente, pesquisadores [2] constataram que passar uma noite em claro é o suficiente para aumentar em 5% a quantidade de Beta-amilóide. De fato, isso tende a piorar à medida que noites em claro ou pouco dormidas se tornam frequentes.
Neste subtópico abordamos um ponto preocupante e delicado, visto que podemos considerar uma séria ligação entre ambas doenças.
Certo estudo [2], feito em 2017, sobre apneia do sono e o Alzheimer, constatou que as pessoas, que sofrem de apneia em um nível severo, possuem alta quantidade de beta-amilóide e placas consideradas perigosas.
O sono é essencialmente bom para o cérebro, e até disponibilizamos um artigo sobre isso. As informações apresentadas acima, a considerar os dados científicos, reforçam o quanto devemos valorizar o hábito de dormir bem.
Obs.: Aconselhamos a releitura deste artigo nas próximas vezes porque ele está sujeito a atualizações. Não perca!
Referências bibliográficas:
Artigo postado na categoria: Curiosidades em 08/12/2020
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