O alto consumo de açúcar tem se tornado um fato comum na vida de muitos brasileiros. Encontra-se, em quase todas as dispensas, pacotes de biscoito recheado ou engradados de refrigerante. Outros vestígios até passam despercebidos, como balinhas açucaradas no porta-luvas do carro, além daquele famoso chocolate, sempre guardado a sete chaves. Como resistir à tamanha tentação?
Sabe-se perfeitamente que consumir alimentos ricos em açúcar afeta a saúde. Porém, incluindo a aparição de doenças graves, como isto pode influenciar o sono? Ficou curioso? Então, você veio ao lugar certo! Neste artigo, abordaremos a relação sono X consumo de açúcar, sem deixar de lado detalhes e conselhos imperdíveis.
Boa leitura!
Afinal, por que isto acontece? Infelizmente, são poucas as pesquisas que exploraram o motivo pelo qual este fenômeno negativo ocorre. Um estudo [1], realizado em 2016, comprovou que o sono e o açúcar geram uma péssima combinação.
Ainda sobre o estudo citado acima: cientistas de várias universidades nova-iorquinas contaram com a participação de 26 adultos saudáveis, cujo tempo de sono foi analisado. Estes participantes também se alimentaram de duas maneiras, ou seja, com uma dieta restringida e outra não-restringida. Quando os referidos participantes se alimentavam de maneira desregrada, eles consumiam mais açúcar e gorduras saturadas. Em contrapartida, a quantidade de fibras era menor.
Conclusão: constatou-se que os participantes com uma alimentação não-restringida levavam mais tempo para adormecer e, em geral, demostravam uma qualidade de sono mais baixa,
onde o sono será menos profundo e se despertará com mais frequência durante a noite. Consumir açúcar prejudicará seu sono, fazendo com que você se sinta mais cansado na manhã seguinte.
Acredita-se, de modo equivocado, que o açúcar é capaz de nos manter mais acordados, aumentando nosso nível de energia. Na realidade, consumir açúcar gera em nosso organismo o efeito oposto.
Pesquisadores [1] provaram que o alto nível de glicose diminui os estímulos gerados por um neurotransmissor chamado hipocretina, responsável por regular o nível de excitação, apetite e vigília. Logo, quanto menor o nível de hipocretina em nosso organismo, sentimos mais cansaço e fome. Percebe-se claramente como o açúcar pode atrapalhar uma dieta. Consumir açúcar limita o efeito benéfico das proteínas após ingeri-las.
Deve-se lembrar que o açúcar não serve para substituir outras fontes naturais de energia!
Dormir mal aumenta o desejo de consumir mais açúcar. Se há alto consumo de açúcar, dorme-se pouco e, consequentemente, a vontade de comer coisas nada saudáveis aumenta. Digamos se tratar de um ciclo vicioso.
Pesquisadores da universidade de King’s College London contaram com a participação de 42 estudantes; cada um recebeu um plano pessoal de “duração do sono”, a fim de melhorar seus hábitos relacionados ao sono. Assim, aqueles que participaram dos estudos obtiveram um sono duradouro e melhor.
O mesmo estudo comprovou que dormir bem diminui o desejo de consumir mais açúcar, diminuindo o surgimento de doenças como a obesidade ou a própria diabetes. A metodologia utilizada no referido experimento é recomendável a quem deseja uma vida mais saudável, onde o sono será beneficiado.
Em princípio, aconselhamos adotar uma alimentação saudável, rica em fibras e proteínas. Isto manterá seu nível de açúcar equilibrado na corrente sanguínea, afastando o cansaço, motivo que nos faz cochilar tantas vezes após o almoço. O tradicional cochilo à tarde aumenta nossas chances de insônia após deitar-nos na cama à noite.
Aconselhamos evitar o consumo de açúcar refinado, presente em sucos industrializado refrigerantes, frutas enlatadas, cereais matinais e em inúmeras sobremesas. Não fica de fora desta lista carboidratos simples (pão branco, arroz branco e massas italianas). Substitua-os por carboidratos complexos (exemplo: grãos integrais).
Seguir uma dieta com baixo teor de açúcar é recomendável. Incluí-lo em sua alimentação, consumindo-o frequentemente, pode gerar diversos malefícios (gordura no fígado, trombose, cárie dentária, prisão de ventre etc.). Em caso de dúvidas, consulte o profissional responsável pela sua saúde (dê preferência a um nutricionista).
Artigo postado na categoria: Diversos em 15/11/2018
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